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terça-feira, 10 de maio de 2022

Imagine Belieber *cap 151 *Fine?

Você me liga de novo, bêbado em sua Mercedes. Dirigindo para casa embriagado, você me matou de susto, mas estou falando tudo isso à toa, porque você só escuta seus malditos amigos. Eu não me identifico com você, eu não me identifico com você, não. Porque eu nunca me trataria tão mal, você me fez odiar esta cidade

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❑(Seu nome)❑⦆
On

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➥ 00:40AM
(Em casa)

    Meu inferno começou logo pela manhã, fui proibida de ver meus próprios filhos. Sou mãe de seis, e só posso ver dois. As vezes eu me culpava, as vezes eu o culpava, e eu sempre enlouquecia descontando nas coisas em que quebrava. O pior de tudo, é que os gêmeos são muito apegados a mim, e nem posso fazer chamada de vídeo para conversar com eles.

    Justin tentava resolver as coisas do lado dele, eu tentava resolver do meu lado, e ambos falhamos.

    Justamente por não aguentar mais, e também por ver meus sofrimento, que Pattie me deixou, escondido da lei, claro, ver meus pequenos por chamada de vídeo. Eu sorria, ouvia, ajudava na lição, mas não chorava na frente deles, nem mesmo por vídeo. Depois que desligava, caía em prantos. O que ainda me motiva é saber que estão bem com a avó deles.

    Julia frequenta o psicólogo terapêutico, Christopher a visitava e todo dia de terapia dela ele me contava cada detalhe que podia: "Ela está progredindo, tem comido bem e mesmo se sentindo culpado pelo afastamento, não quer se render tão fácil, disse que vai tentar falar com a juíza." Eu o dizia para sempre mantê-la de pé, mesmo se por acaso ela esteja insuportavelmente irritada.

    Drew mal tinha tempo para me ver, agora ele tem se dedicado aos seus filhos, sua família, mas quando me visita traz Drake e Drace. Vejo Grace também, mas não muito.

    Christopher mora com Justin, os gêmeos e Jolie com os avós, Julia em um internato e nos finais de semana vai para a casa de Jeremy, já Drew, não preciso nem dizer, já que ele tem sua casa e sua família.

    Eu fui a mais prejudicada, não tenho nada além de uma casa vazia com eco e quatro, cinco ou mais taças de vinho para me afogar, penso em como seria minha vida se eu não tivesse viajado para o Canadá. 

    Já não posso mais me lamentar, amo meus filhos, mas se jamais viesse, não teria ficado de coração partido pelo Justin, nem despedaçada pelo afastamento dos meus filhos. Parece que acabou para mim.

    Rolhas de várias garrafas de vinhos transbordava de uma vasilha de vidro enorme no centro da mesa. Eu ainda procurava por mais vinho e não achei. Minha taça estava vazia e eu precisava preencher, eu disquei o número dele, era para ser o entregador de bebidas, mas a voz no outro lado da linha me causou arrepios.

Justin: (Seu nome)? Aconteceu alguma coisa? (Eu estou bêbada demais, pois nem para acertar o maldito número eu servia)
Você: Você... (Comecei, eu realmente precisava dizer umas verdades) Aconteceu você. (Ele suspirou no outro lado da linha. Eu o imaginei fazendo isso) Justin... (Fiz uma pausa) Você sente falta dos nossos pequenos? (Ele demorou para o responder, mas resolveu responder)
Justin: Claro que sinto, é óbvio que sinto.
Você: Afinal, você é pai, não é mesmo? (Mais uma pausa vinda dele)
Justin: Sim, (Seu nome).
Você: Agora... Consegue imaginar o tamanho da falta que eu sinto dos meus filhos? Hã? Consegue ter noção do que é para uma mãe ficar longe dos  filhos que ela tanto ama, sem ter direito nem ao menos... (Eu fui interrompida por um soluço em meio às lágrimas)
Justin: Você bebeu? (Sua voz saiu em um sussurro triste)
Você: É claro que eu bebi! Seu idiota! Como acha que passo os dias sem ter a presença e o cheirinho dos meus bebês? Hã?!
Justin: Quer que eu vá até...
Você: Não quero você aqui! Porra! (Sentei no sofá passando a mão no rosto molhado)
Justin: Eu entendo que esteja sofrendo, eu também estou...
Você: VOCÊ NÃO ESTÁ SOFRENDO COMO EU ESTOU! SEU MERDA! Você só botou a porra do seu pau dentro de mim e gozou! Não fez mais nada! Eu carreguei dentro de mim, eu sofri as dores do parto, eu! Fui eu quem pariu seis crianças! SAIRAM DE DENTRO DE MIM! VOCÊ NÃO ME DIGA QUE SENTE A MESMA DOR QUE EU SINTO!!! (Joguei o celular contra a parede, e ele apagou na hora) VOCÊ NÃO SENTE O MESMO QUE EU SINTO!!! (Berrei mesmo sabendo que ele não iria me ouvir.)
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❑JUSTIN BIEBER❑⦆
On

╚══════ ∞ ══════╝
➥ 00:30PM
(Em casa)
    Christopher já havia ido para seu quarto, eu estava no meu quarto, tentando dormir. O dia inteiro tentei conciliar gerenciar as crianças com suas carreiras, tentando apagar esse incêndio todo, sem respingar polêmica neles, o que é praticamente impossível.

    Cedo demais para aparições, nenhum deles irão à algum evento ou algo parecido, entrevistas, redes sociais, tudo afastado por enquanto. Enquanto toda essa poeira está de pé.

    Tenho falado com eles, pois meu advogado conseguiu uma brecha, já que sou empresário, mas meus pais têm que estar presente durante toda a conversa, não só eles como também um assistente jurídico e isso é desconfortável. Não posso abraçar, nem tratá-los como filhos, apenas no profissional. Não sei se é pior do que não vê-los. Ver eles ali e não poder interagir como antes só me fez pensar que os tinham comigo e agora mesmo estando ali, não estão.

    Christopher é o único que traz as informações detalhadas das crianças, da Julia. Drew com sua família nem ao menos traz Drake e Drace, eu não entendi ainda, já tentei perguntar mas ele dá a desculpa de que: está sem tempo. Foge do assunto, diz que: melhor outro dia, Drake tem aula. Hoje não, Drake vai ficar com a Diana. Drace começou a escolinha, Drace está na casa de uma amiga da Grace, talvez amanhã. E muitas outras desculpas criativas mas esfarrapadas. 

    Eu penso que ele finalmente aprendeu a ser pai e agora está tentando proteger os filhos de qualquer outra dor.

    Eu tive que tomar remédio para dormir, e quando finalmente apaguei, minutos depois meu celular tocou. Tentei ignorar, mas a ansiedade estava a mil, então vi o nome da (Seu nome) piscar na tela e resolvi atender.

    A ouvi chorar, e ficar descontrolada, ela com certeza havia bebido, isso me magoou, se está sendo difícil para mim, imagina para ela que é mãe. Eu queria poder dizer que a dor que ela sente não é diferente da dor que eu sinto, mas ela mesma deixou bem claro que dói mais nela. Se eu preciso de remédio para dormir, ela precisa de bebida para não ter pesadelos.

    Depois que a chamada caiu, ou devo dizer, depois que ouvi o celular ser jogado com toda a força em algum lugar, fiquei mais preocupado ainda.

    Peguei a chave do carro e corri até o quarto do Christopher, ainda vestindo um casaco.

Justin: Christopher! (Invadi seu quarto. Ele sentou na cama assustado) Vou sair, mas vou te deixar meu celular. Se a sua mãe ligar, diz para ela que a ama e tenta manter uma conversa com ela! (Ele me olha sem entender nada, ainda sonolento)
Christopher: Por que não leva...
Justin; Ela não vai querer falar comigo, só me xingar e desligar, eu posso irrita-la mais. Só faça o que eu digo. (Peguei seu celular que estava em cima da cômoda) Você liga para o seu, caso ela desligue.
Christopher: Pai?
Justin: Eu volto logo. (Sai correndo)

    Durante todo o caminho, avancei dois sinais vermelhos, quase bati em um carro. Mas apesar de errado eu precisava chegar o quanto antes. (Seu nome) alugou um apartamento no Canadá, mas não perto da minha casa, ficava a quase uma hora, isso se eu fosse bem rápido. 

    Estava tão frio, mas tão nervoso que eu duvidei se era frio do tempo, pois mais parecia um sentimento de angústia. Tanto tempo com ela que eu a conhecia mais do que ela mesma. E só foi estacionar o carro em frente ao seu prédio que pude vê-lá discutindo com o porteiro. Ela falava algo sobre a chave do carro, enquanto o pobre do homem tentava explicar de que não fazia ideia de onde estava. Quando me viu saindo do carro, (Seu nome) veio para cima de mim com tudo. Deixando o porteiro assustado.

Você: O QUE FAZ AQUI! DESGRAÇADO?! (Ela berrava me batendo. Eu só tentava achar seus pulsos. Quando consegui eu os apertei) Me solta! Vou te arrebentar! CADÊ A CHAVE DO MEU CARRO HERNADEZ FILHO DA PUTA!!! (Ela do nada virou para o porteiro, que só negou com a cabeça assustado. Quando soltou se de mim, (Seu nome) cambaleou para traz bêbada, caindo no chão. Eu tive que a jogar no meu ombro e entrar no elevador com ela se debatendo)
Porteiro: Oitavo andar, apartamento 13! (Gritou o porteiro. E então eu apertei para o Oitavo andar)

    Só coloquei no chão para pegar em sua mão e abrir a porta com sua digital. Mesmo assim, (Seu nome) ainda berrava comigo.

Você: Você não presta! É um desgraçado! Eu odeio você! Eu te odeio! Eu quero que você morra! Não queria ter te conhecido! Nunca! Nunca mesmo! Nem mesmo ter te ouvido quando adolescente! Eu perdi meu tempo! Que merda, que merda eu fiz na minha vida! (Ela falava tão rápido, apontando o dedo na minha cara. Não entendia nada, mas pelo cheiro forte de vinho barato, o cabelo bagunçado e os olhos vermelhos repletos de lágrimas, pude ter certeza de que ela estava furiosa e triste ao mesmo tempo)
Justin: Eu sei. (Foi tudo o que pude dizer. Então a peguei nos braços e a levei para o banheiro, mesmo ela reclamando em português)
Você: Eu quero voltar, quero ir para casa, quero morrer em casa, Justin. Não quero mais ficar aqui, eu não aguento mais sofrer nesse país de merda. (Ela chorava debaixo do chuveiro. Eu só tentava a manter ali. Ela tentou sair da água fria, mas eu a abracei e participei daquele banho) Você me entende? (Ela falou novamente. Depois me abraçou)

    Ficamos abraçados tremendo de frio, até eu deixar a água quente novamente. Eu a sentei em meu colo, na banheira, ainda de roupa, mas ao menos com a água quente. Ela estava em meus braços, com a cabeça pousada em meu ombro.

    Tenho certeza que depois ela irá se arrepender, mas por enquanto ela parecia tão inofensiva e frágil, tão precisada do meu abraço, de mim ali para ela, que meu egoísmo falou alto dizendo que: é tão bom a ter ali para mim. Não sei se vai durar muito, se depois ela vai querer novamente minha presença, mas por enquanto eu me senti confortado por ela e eu sei que ela estava sendo confortada por mim.
(...)
    Dito e feito, no dia seguinte, pela manhã, ela acordou em meus braços na cama, quase surtou, se não fosse a enxaqueca da bebida, (Seu nome) teria me esmurrado. Na noite anterior eu a dei banho de água fria, depois ficamos na banheira, então logo após ela adormeceu, eu tive que tirar sua roupa e vestir algo simples e folgado. Deitamos e dormimos abraçados. Eu só estava de cueca, mesmo depois de espremida, ela estava molhada, o restante da minha roupa na secadora.
    Nada aconteceu, mas (seu nome) estava furiosa me mandando ir embora. Talvez seja porque ela me culpa pelo o que aconteceu com nossos filhos. Na verdade, ninguém me culpa mais do que eu mesmo.
     Me vesti e fui embora. Quando cheguei em casa, tomei um rápido banho e fui para o escritório do meu advogado. Essa tem sido minha rotina, todos os dias ir até o escritório do meu advogado, saber notícias, ou na expectativa de uma boa notícia, e sempre receber o mesmo de que: ainda está em análise. Tanto para mim quanto para (Seu nome).
Mas hoje foi diferente, ele estava sorrindo, eu esperava por algo de bom. Como sempre.

Dr. Jordan: Esperando uma boa notícia Bieber? (Ele perguntou mostrando o assento à sua frente, pedindo para que eu sentasse, e assim fiz, sentei em frete a sua mesa de madeira rústica, olhando a pilha de papéis que hoje parecia ser maior)
Justin: Temos boas notícias? (Perguntei curioso, mas esperançoso)
Dr. Jordan: Bom, me diga você. (Ele sentou me entregando seu tablet. Eu olhei a manchete com um destaque enorme acima de uma foto minha com a (Seu nome). "Possível volta", dizia em negrito a notícia)
Justin: Isso foi em frente ao apartamento da (Seu nome), ela estava bêbada e descontrolada, mas nessas fotos ela parece só nervosa com algo. Eu não estou entendendo, o que isso ajuda no meu processo? (Perguntei confuso, mas ainda lendo a notícia)
Dr. Jordan: Ajuda que a Juíza acha que vocês estão se reconciliando, ela me ligou pela manhã perguntando sobre, eu disse que conversaria com você. Ela deixou um pouco explícito que se por acaso houvesse uma volta... (Eu o olhei surpreso. (Seu nome) parece bem convencida de que quer o divórcio, como eu poderia fazer com que ela desista? Seria praticamente impossível. Bom, praticamente impossível, não totalmente)
Justin: Então eu...
Dr. Jordan: Então vocês, no caso. (Ele pegou seu tablet de volta) No mínimo uma reconciliação significa um relacionamento estável e maduro de ambas partes, mostra que estão dispostos a conviver bem, pelo bem das crianças. (Eu suspirei, buscando respostas para o que ele queria saber) Justin, só preciso que você diga que: há uma chance disso acontecer, ainda que pequena, mas uma chance, da (Seu nome) ao menos imaginar em voltar a ter um contato com você, somente isso. Vocês dois juntos, é tudo o que a juíza quer para repensar na guarda dos seus filhos.
Justin: Eu entendi! Mas ontem eu só fui até a casa dela porque ela me ligou bêbada desesperada! (Ele bateu na mesa animado)
Dr. Jordan: Isso é ótimo! (O olhei sério, ele balança as mãos no ar) Não! Não! Não me entenda mal, eu quis dizer que se ela te procurou, mesmo estando fora de si, isso quer dizer que ela ainda pensa em você. Você a conhece bem, não sa conhece? (Balancei a cabeça, um pouco duvidoso disso) Conversa com ela, se faz de vítima arrependida, mulher adora quando o homem reconhece um erro, mesmo não estando errado. (Eu revirei os olhos)
Justin: Aí que está, ela não é idiota! Ela é brasileira, tem a fama de serem desconfiados para qualquer coisa. (Ele negou com a cabeça)
Dr. Jordan: Eu duvido! Ao menos tente, Bieber. Eu nunca perdi um caso em 10 anos bem sucedidos em toda a minha carreira. Eu não vou perder esse, ainda mais sendo público. Você precisa convencê-la, não é difícil, afinal, aposto que ela ainda é louquinha por você, se não, ela não teria te ligado.
Ele não conhecia a (Seu nome), mas tinha razão em relação em que se ela e eu tiver uma volta, a juíza poderia até pensar em nos devolver a guarda das crianças. O difícil mesmo será convencer a (Seu nome), mesmo que eu diga sobre essa possibilidade, ela não vai querer fazer esse jogo, eu a conheço bem e sei que ela não aceitaria. Como vou conseguir me aproximar dela novamente, como ontem?
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⦅❑JULIA BIEBER❑⦆

On


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12:10PM
(Stanford Summer Session high school)
Sempre estudei em casa, agora sou obrigada a ter que estudar em um colégio interno, porque a justiça acredita que isso que me fez surtar: a falta de socialização escolar. O que não tem cabimento algum. Isso só piora minha situação, essas meninas me odeiam e os meninos da escola ao lado não param de me provocar tirando fotos minha andando pelo jardim da escola. Eu não conheço ninguém aqui, e infelizmente todos me conhecem como "a louca que incendiou o próprio quarto".
O único motivo pelo o qual eu me mantenho, é por ter forças quando recebo visitas. Hoje inclusive, tenho visita do Nash, a coordenadora da escola me deixou sair para tomar um sorvete com ele. Mas eu não estava interessada no sorvete, e sim em saber como está a situação da tutela. Quero sair daqui o quanto antes. Eles não me deixam em paz um só segundo, nem posso ter meu celular em mãos sem que esteja na presença deles, isso me irrita.
Nash: Como você tem sido as aulas? (Ele sentou na minha frente, me dando uma tigela de sorvete, eu peguei de sua mão, mas não interessada em provar)
Julia: Eu não quero falar sobre a escola, quero saber como anda o processo. Eu quero sair daqui. (Minha voz saiu embargada)
Nash: Ah, Julia, não é tão rápido, você sabe disso. E outra, sei tanto quanto você. 
Julia: Você tem Internet 24 horas por dia, então sabe mais do que eu. (Ele tomou uma colher olhando para o nada) Fala, por favor. Você é o único que pode dizer a verdade enquanto todos omitem qualquer informação. (Ele me olhou por um breve momento, depois desviou seus olhos dos meus) Me dê seu celular, preciso pesquisar algo... (Pus minhas mãos em seus bolsos)
Nash: Para com isso! (Ele segurou minhas mãos, me fazendo parar, então me encarou nos olhos, e eu me afastei do seu toque) Acha mesmo que eles seriam burros? Meu celular está na direção da escola, não posso te passar nada de informação externa, Julia. Vê se relaxa um pouco. Estou aqui para te ver, para saber como você está. (Eu fiquei de pé, tendo em vista que ele não iria me ajudar com nada)
Julia: Quer saber como eu estou? (Fiz um coque no topo da cabeça, depois passei as costas das mãos no nariz. O tempo frio do Canadá tem me deixado corisando) Estou bem, estou ótima! As meninas da escola me odeia, acham que sou uma patricinha mimada, que está de férias nesse inferno. Os meninos parecem que ainda estão entrando na puberdade, porque não param de assobiar e tirar fotos minhas. Eu mal estou saindo do meu quarto, e quando saio é só porque a insuportável da minha colega de quarto fica teclando no computador antigo, me dando dores de cabeça com aquele "tec! Tec! Tec!" (Eu dedilei no ar simulando a minha colega de quarto no computador, até fiz careta para ele ter certeza de que eu estava irritada. O dei as costas e saí andando. Nash foi atrás de mim, e eu nem sei se ele pagou o sorvete, provavelmente antes de sair da mesa. Depois que me alcançou ele pegou no meu pulso, me puxando)
Nash: Espera...
Julia: Não! (Puxei de volta. Me virei para ele) Eu estou cansada. Quero ir para casa, quero meus pais juntos novamente, quero que volte a ser como éramos antes. Isso tudo parece ser algum tipo de punição, e eu nem sei pelo o que estou pagando. Sim! Ok! Eu surtei, já pedi desculpas. (Abri os braços olhando para cima) O que mais querem de mim?! (E então parecendo ser uma resposta, começou a chover. Olhei para Nash, e comecei a chorar)
Nash: Oh, não. Por favor, não chora. É só a chuva. (Ele me abraçou, mesmo nos molhando na chuva)
Me sentia triste e ridícula naquele estado, mas o que podia piorar? Afinal, a chuva era o de menos por tudo o que eu estava passando.

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⦅❑(Seu nome)❑⦆

On


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Dias depois...
➥ 12:10PM
Evitava até mesmo minha própria sombra, depois que vi Justin deitado ao meu lado há alguns dias atrás, quase tive um ataque do coração, meu peito parecia estar sendo surrado só de o olhar ali, só de sentir seu cheiro, todo o meu ódio se foi e me peguei suspirando encantada novamente, por breves segundos isso me aconteceu. Logo depois eu acordei de verdade e o expulsei, antes que tivesse deixado meu coração falar mais alto que minha razão. Ele até que não lutou, não que eu quisesse, eu não queria.
Acho.
Depois disso, qualquer homem que batesse na minha porta eu expulsava. Qualquer homem que não fosse meus filhos, obviamente.
E eu achava mesmo que estaria livre de qualquer um, depois dos foras e "nãos" que dei. Mas aí minha campainha tocou, justamente na hora do meu vinho. Na verdade, ultimamente todas as horas tem sido a hora do vinho. Eu enchi a taça, tomando logo um grande gole. Fui em direção a porta com o vinho em mão. Abri vendo Justin ali, parado, com uma bolsa. Eu revirei os olhos e tentei fechar a porta na sua cara, mas ele pôs o pé. 
Justin: Podemos conversar? (Era óbvio, muito até)
Você: Não! Filho da puta! Some daqui! (E ultimamente tenho sido mais áspera e agressiva, não só verbalmente, mas fisicamente também. Era a única forma deles entenderem que a presença de qualquer homem na minha vida, neste momento, me deixa fraca e vulnerável a ponto de explodir de raiva)
Justin: Eu serei breve, por favor. (Eu o deixei passar. Tomei o restante do vinho, gole por grande gole)
Você: O que é isso? (Apontei para a sacola de papel em suas mãos)
Justin: Aperitivos que acompanham bem com vinho. (Neguei com a cabeça)
Você: Não vou beber com você, se é o que está pensando. (Ele sorriu. Desgraçado do sorriso perfeito)
Justin: Não estou podendo beber. Eu trouxe para você. Quero conversar com você, (Seu nome). Enquanto isso, você pode ficar a vontade com seu vinho e o que eu trouxe.
Você: Sei... E se tiver veneno nessa gororoba? (Ele revirou os olhos)
Justin: Por Deus, não chegaria a esse ponto.
Você: Não quero que se aproveite de mim, só porque estou bêbada. (Disse pegando minha garrafa de vinho)
Justin: Não vou. Mas se preferir, vamos a lugar público. Que tal na praia, fica há 15 minutos de carro. Não vou beber, só quero conversar, de verdade. O que me diz?
Você: Bom... (Pensei um pouco) Qual o assunto?
Justin: Nossos filhos.
Você: Meus! (Ele deixou a bolsa na poltrona)
Justin: Você não os fez sozinha.
Você: Eu pari sozinha. 
Justin: Você sabe que isso não é verdade, (Seu nome). Vamos, lá. (Sorri forçada para ele)
Você: Qualquer gracinha eu te mato. (Passei por ele)
Vantagem de morar perto da praia: Você pode ir a praia para curtir. Desvantagem: Você pode ficar tão bêbada que pode se afogar no mar. Mas esses tempos, eu só tenho estado bêbada e triste em casa.
Justin parou em um estacionamento próximo, saiu do carro com a sacola em mãos, e eu apenas o segui até a praia. Pensei que ficaria na areia, mas nós subimos algo que parecia uma rocha gigantesca. Se viemos a praia, eu ao menos queria molhar os pés na água. De lá de cima pude ver o lugar movimentado, até. Puxei o capuz do moletom, assim como Justin fez com o dele, mesmo estando um clima bom para ficar de regata. Olhei para baixo, vendo crianças brincando com seus pais, isso me deixou tão mal que me arrependi de ter saído de casa, então virei para o Bieber, de braços cruzados.
Você: Por que merda me trouxe aqui? (Perguntei indignada. Ele sentou na rocha, deixou a sacola de lado e bateu no chão, pedindo para que eu sentasse. Mesmo em negação, eu sentei ao seu lado. Ele olhou para um lugar fixo, e assim ficou, parado, olhando) Por que viemos? (Insisti. Justin apontou com o nariz)
Justin: Por coincidência. (Olhei para onde ele estava olhando. Quase derreti. Meu peito apertou e mesmo estando de longe, o cheiro da água salgada se transformou em cheiro dos meus pequenos, que brincavam na areia, fazendo castelos com baldes. Pattie ajudava a pegar mais areia, enquanto Jeremy tentava convencer Jackson a entrar na água) Faria de tudo, se pudesse ter a chance de conseguir a guarda dos nossos pequenos?
Você: Justin... (Minha voz saiu falha, eu ainda os olhava, querendo tanto estar ali com eles. Fiquei de pé, Justin fez o mesmo. Eu tentei me mover, mas ele me segurou)
Justin: Não! Estamos proibidos, lembra? (Eu me virei para ele)
Você: Só um pouco! Só um pouco mais perto. (Eu pedi desesperada. Ele abaixou o capuz, fez o mesmo com o meu. Me virou de volta para observar as crianças)
Justin: Tenha controle. Só de estar no mesmo lugar, estamos correndo perigo de descomprimir uma ordem judicial. Estamos há um pouco mais de cem metros. (Eu me sentei. Senti o calor do meu corpo assim que Jackson abraçou Jeremy, com medo da água do mar. Tirei meu casaco, me sentei em cima dele e ali fiquei, observando)
Você: O que quis dizer com "faria de tudo"? (Perguntei olhando para as crianças. Jolie tirava fotos fazendo biquinhos)
Justin: Uma curiosidade. 
Você: A resposta não é óbvia? Estamos aqui. Isso para mim já é fazer de tudo.
Justin: Bom. (Ele levantou, depois estendeu a mão para mim, eu me levantei sem entender) Precisamos ir. (Neguei com a cabeça, voltei a olhar para o local, Pattie já guardava as coisas nas bolsas, Jeremy desarma o guarda-sol)
Você: Não! Tão rápido. Eu acabei de chegar. (Dei três passos para frente. Justin me segurou pela cintura) Me deixa! Estão indo embora. JOLIE! LANA! JACK! A MAMÃE ESTÁ AQUI! (O barulho do mar e das pessoas impedia que eles escutasse. Lana chegou a olhar para os lados, mas depois seguiu ajudando Pattie a guardar os brinquedos) Não! Justin! (Ele tampa minha boca, enquanto eu me debatia em lágrimas. Só parei quando os perdi de vista, então ele liberou minha boca) Não é justo, Justin. São meus filhos. (Me virei para ele, também o vendo deixar suas lágrimas escaparem)
Justin: Eu sinto muito. (Ele se aproximou, perto até demais. Me puxou pela cintura, eu apoiei meus braços em seu ombros. Por breves segundos o olhava nos olhos, ele foi se aproximando e quando achou que poderia me beijar eu afastei minha boca, ainda encarando seus olhos. O pior de tudo é que eu queria aquilo, naquele momento, mais que tudo. Então eu o beijei.)


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Continua...

Primeiro que é possível que tenham MUITÍSSIMO furo de roteiro, porque eu não vou me lembrar de exatamente tudo. Só preciso que tenham paciência e que, por favor, me ajudem a lembrar de muitas coisas para eu dar o fechamento dessa história.








sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Imagine Belieber *cap 150 *It's okay, not be ok.

Não fique acordada por muito tempo
Não vá para a cama
Vou fazer uma xícara de café para sua cabeça
Vou te fazer acordar e sair da cama
E prometo que um dia vou me sentir bem
E prometo que um dia vou sentir que está tudo certo
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A claridade da luz branca denúncia que estou em um hospital. Odeio esse lugar. As enfermeiras, seus cochichos, suas agulhas, suas ordens. Tome isto, beba aquilo, você está doente, não faça isto. Eu nunca sei o que responder quando eles me perguntam qualquer coisa, até mesmo meu nome soa estranho falar, o que aumenta a preocupação do médico. Eu quero fazer parar tudo isto, eu quero que eles vão para o inferno. Quero cabelo corte Joãozinho preto, lente de contato cor castanho escuro, roupas escuras e sair na rua sem ter um filho da puta de um paparazzi perguntando sobre meu pai. Quero poder ser livre.

Julia: Não quero mais. (Sussurrei chorando. Assim chamando a atenção das duas enfermeiras que cochichava. Uma saiu rapidamente para fora, logo depois ela entrou, nisso a outra já estava me examinando. Não é ela a dona das perguntas, creio que seja o médico, e ele não demorou para entrar no quarto. Dr. Clark. Tem uma coisa sobre Dr. Clark, ele é o famoso médico particular da família Bieber, não sabemos sua idade porque ele insiste em não revelar, suspeitamos que esteja no auge dos 70 anos, mas quem é maluco para dizer isso na frente dele. Dr. Clark é um respeitado médico cirurgião, além de ingressar em outras áreas. Não sei como funciona seu cérebro, mas nunca o vejo nervoso. Ele é incrivelmente astuto, convence bem as pessoas, e sincero com a situação de cada paciente. É ele quem cuida da minha saúde, e da saúde da minha família. Meu pai uma vez disse que quando ele morrer, vai pôr em sua lápide "Além de Clark, quase um Bieber". Eu queria ser tão aclamada como ele em algum momento da minha miserável vida)
Clark: Acordada, Bieber, já tão cedo? (Ele diz mexendo na bolsa de soro. Não se importando com minhas lágrimas. Mas eu o olhei, com um olhar de socorro por atenção. Ele não tinha como desviar, mas desviou) Vamos lá. (Ele suspirou sentando na cama e olhando em meus olhos) Eu poderia estar falando um lindo discurso de "como a vida é bela" e entre outras bobagens, mas isso você pode encontrar nos biscoitos chineses. Só digo que chegou cedo à esse hospital. Sua consulta estava marcada para daqui há duas semanas, lembra?
Julia: Onde está meu pai?
Clark: Seu pai? (Ele riu irônico. Então saiu da cama)
Julia: Meu pai, Dr. Clark, pode chama-lo? (O velho negou com a cabeça, soltando uma risadinha. Ele anotou algo no tablet enquanto pensava em algo) Chama meu pai.
Clark: Você tem psicóloga daqui há duas horas, já marcado durante um mês, voltará à frequentar escola...
Julia: Meu pai?!!! (Eu tentei lhe cortar, mas ele não parava de falar)
Clark: Alguns remédios recomendados, para a sua recuperação e queimaduras de segundo grau... (Neguei com a cabeça)
Julia: QUERO MEU PAI AQUI!!! AGORA!!! (Soltei o berreiro, chamando a atenção das enfermeiras, que logo esbugalhou os olhos. Elas não sabem se olham para o Dr. Clark ou para mim. Dr. Clark por sua vez me encarou nos olhos, eu nunca o vi tão sério. Por alguns segundos ele inspirou fundo, como se procurasse sua paciência em seu subconsciente. Foram segundos que se tornou minuto, e ele desviou seu olhar. Depois voltou a me olhar)
Clark: Se não tem amor a sua vida, pode tentar tirar ela quantas vezes quiser, mas eu vou ser o seu inferno e estarei aqui para te trazer de volta quantas vezes for preciso. Já salvei Drew, Christopher, até mesmo Jolie. Eu cuido da saúde de vocês, que acham que a vida é comprada em uma loja de roupa de grife para brincando com ela à cada ano. Não funciona assim, garotinha. Você acha que tem poder aqui porque é uma Bieber. Eu sou Mark Simon Clark, e o dono desse hospital, seu pai pode me pagar uma fortuna, Julia, mas eu quem dou as ordens aqui. E você tem psicóloga e remédio para tomar e curar esse seu cérebro cor-de-rosa. (Ele me olhou por alguns segundos, enquanto eu procurava uma resposta a altura. Na qual não encontrei. Então, o velho me deu as costas, estava prestes a sair)
Julia: Meu pai! (Ele parou no meio do caminho, e voltou tão rápido que eu pude acreditar que ele iria me dar um soco)
Clark: Seu pai? Quer saber do seu pai, Julia? Ele está no Instituto da criança e do adolescente, respondendo por crime de abandono ao menor. Você acha que seu pai tem culpa pelo o que ocorreu com você? (Eu abaixei a cabeça) Foi o que pensei. (O escutei falar, ele bateu a porta e eu ali pude chorar, mesmo com as enfermeiras no quarto)
╔══════ ∞ ══════╗

❑JUSTIN BIEBER❑⦆
On

╚══════ ∞ ══════╝
17:40PM

(INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)

Inspetora: Ok, Sr. Bieber, não estamos acusando ninguém, estamos aqui querendo entender a sua situação e a da menor, Julia (Sobrenome) Bieber. Que até agora, sem atualização sobre seu quadro, está inconsciente e não pode dar depoimentos. (A loira de óculos leu o papel. Eu só queria estar com a Julia agora. Ela parecia tão serena naquela cama. Nada parece lhe incomodar enquanto ela dormia. Isso me lembrou das vezes em que ela sentia medo de dormir sozinha, fazia escândalos durante as noites chuvosas. Acordava Drew e Christopher, que também corria para minha cama. (Seu nome) ficava louca de amor por eles três juntinhos, ela deixava os três na cama, enquanto eu só queria fodê-la a noite toda. Mas eles estavam ali, e no meio, entre (seu nome) e eu. Julia abraçava sua mãe pela cintura, deitando a cabeça em seu peito. Enquanto Drew e Christopher escolhia um filme na TV do quarto. Lembro que nessa época era bem mais tranquilo, Julia tinha medo, medo se vou brigar com ela, Drew era rebelde como sempre, mas não me importava, porque era fácil de lhe dar com sua rebeldia)

(...)

Justin: Drew, por que você está aqui, se não tem medo de trovões? (Drew, com seus 7 anos de idade, me olhou nos olhos, como se estivesse triste, (Seu nome) me encara. É claro, só podia ser o Drew se fazendo de vítima, eu retirei os olhos) Ok.

(...)

Inspetora: Sr. Bieber? (Ela me trouxe para o presente. Eu não consigo imaginar nada além de Julia, quando não isso, estou viajando no tempo pensando de como era bem mais fácil quando eles eram crianças e quando (seu nome) estava ao meu lado)
Justin: Perdão. (Sussurrei, e agora pensando em o que falar para ela) Eu... ("O que dizer?" minha mente me martela) Desculpe. (Isso eu já havia falado, tolo!)
Inspetora: Ok, Sr. Bieber. Não quero ouvir desculpas, quero que por favor o senhor explique o que aconteceu. Que tal voltarmos no tempo? No momento em que Julia... Não! No momento em que ela começou a agir de forma diferente. Podemos assumir que foi tentativa de suicídio? (Não!)
Justin: Não! (A olhei sério. Pois não conseguia imaginar na possibilidade da Julia tentar fazer isso. Comigo, com a mãe dela. Ela não seria egoísta à ponto de cometer suicídio. Ou seria?)
Inspetora: O que houve?
Justin: Eu não sei. Eu havia chegado em casa com Jolie, a Julia estava no quarto dela. Jolie e eu discutíamos porque ela queria mudar de país, ela queria voltar voltar para o Canadá por causa do clima, não sei bem. Bom...

(...)

Jolie: EU QUERO IR EMBORA!!!
Justin: Olha como fala comigo, mocinha! Você não tem escolha aqui. Sua mãe, infelizmente mora nessa porcaria, e você tem que ver ela durante a semana! Eu não tenho culpa! (Abri os braços em protesto. Jolie se jogou no sofá de braço cruzado e cara emburrada)
Jolie: Pai! (Ela pareceu ter uma idéia) Compra a mamãe, sei lá. a ela uma mansão no Canadá e ai podemos sair daqui, por favor!
Justin: Como se fosse fácil comprar (seu nome). Nenhum dinheiro do mundo compra sua mãe...
Jolie: Oferece a ela...
Justin: Não!!! (Gritei. Jolie ficou de pé, cara a cara comigo. Não sei onde ela aprendeu a encarar alguém daquela forma, mas eu me senti intimidado por dentro. Por fora eu me mantive firme e duro)
Jolie: Você tem dinheiro ou não? (Eu fiquei espantado com aquele comportamento dela, meu coração disparou, como se eu não estivesse mais no controle sob ela)
Justin: Como é?
Jolie: Você é milionário! Até dez vezes ou mais que a mamãe. Eu vi na internet. (Os olhos da Jolie estavam em um azul intenso, dilatado, ela parecia está com adrenalina no corpo e preparada para ouvir eu concordar com o que ela queria. Me abaixei ficando mais perto de seu rostinho)
Justin: Eu sou milionário. Você é uma criança, não tem nada!
Jolie: Tem certeza que quer mentir pra mim? (Foi como um tapa. Levantei meu corpo, franzi as sobrancelhas) Eu sei que eu tenho uma conta com muito dinheiro, eu sei que cada um de nós temos. Julia, Drew, Christopher. Até os gêmeos têm. E não é dinheiro que eles fazem, é seu. E também tem... (Ela pensava na palavra) Esqueci o nome... (Fez uma expressão pensativa e logo pulou ao lembrar) Ah! Patrimônio! (Não era possível que ela tenha visto isso nos sites e notícias. Não podia ser real aquele momento)
Justin: Como chegamos à esse assunto? Você enlouqueceu ou o que?
Jolie: Quanto eu tenho? Quero usar para voltar para o Canadá.
Justin: Você não pode gastar um centavo da sua conta enquanto for menor, Malette!
Jolie: EU QUERO UM ADVOGADO!!! (Ela bateu o pé. Eu a encarei por alguns segundos, pensando em não surtar e acabar fazendo besteira. Então eu só pude dar risada. A dei as costas enquanto dava gargalhadas. Me joguei no sofá com a mão no peito. Jolie estava vermelha de raiva) Eu não vejo graça!!!
Justin: Espera! (Eu dava mais risadas. Então me ajustei no sofá sorrindo. Olhei nos olhos azuis dela, e fiquei serio) Vai pro seu quarto, e só saia de lá quando eu mandar. (Jolie cruzou os braços, eu achei que ela bateria o pé, mas finalmente a vi subir as escadas)
Jolie: Eu deveria ter ficado na casa da mamãe. (Ela resmungou. Quando finalmente não vi mais eu relaxei no sofá pondo a mão na cabeça. Pensando como deixei ela tomar conta do seu ego dessa forma. Até ver a mesma voltar) Pai!
Justin: Eu mandei você...
Nash: JUSTIN!!! JUSTIN!!!

(...)

Justin: Quando eu entrei no quarto já estava quase o closet inteiro. Se eu não estivesse em casa, ou se eu tivesse parado em algum lugar com a Jolie, talvez não tenha dado tempo e... (Enterrei meu rosto nas mãos. É terrível só de lembrar)
Inspetora: Julia precisará ser atendida por especialistas. Psicólogo.
Justin: Eu sei. (Digo com a voz trêmula)
Inspetora: Sinto muito, Sr. Bieber. Até o juiz decidir, a Guarda da Julia (Sobrenome) Bieber... (Eu a olhei de boca aberta, com o peito subindo e descendo) Jolie Malette Bieber... (Eu negava com a cabeça) Jackson Kidrauhl Bieber e Jolinne Avalanna Bieber serão dos avós paternos, Patricia Malette e Jeremy Bieber. (Ela carimbou o papel)
Justin: Eu não vou poder nem vê-los?
Inspetora: Por ora, não. Você tem o dia de hoje para se despedir dos seus filhos. Amanhã, à partir das 8:00 da manhã o conselho infantil irá buscá-lo. Alguma dúvida?
Justin: E (Seu nome)? Ela não vai poder ver eles também?
Inspetora: Ela será informada, não posso passar mais nenhuma informação. Isso é tudo. Mais alguma dúvida? (Eu neguei com a cabeça, pensando que isso será o fim de tudo para mim. Não poderei ver meus filhos até provar que sou alguém responsável. Imagino que (Seu nome) irá dificultar tudo, assim ela poderá ter as guardas dos meus pequenos. Eu perdi tudo afinal. Eu perdi TUDO.)
(....)
Fui para casa para conversar com meus pequenos, precisava me despedir deles, já que no dia seguinte eles seriam tirados de mim. E porra, como doeu ver claramente que não adiantava o que eu dizia, eles choravam de qualquer forma, dizendo que: Não querem ir embora, que me ama e que ama a mamãe. Até pediram desculpas por serem malcriado as vezes. Eu fiquei em pedaços, pedi para a babá ficar com eles e subi para o quarto, não iria chorar na frente deles. Isso os deixariam mais preocupados que nunca.
As horas se passaram. Eu havia recebido uma ligação justamente na hora em que a enfermeira que contratei estava trocando o curativo no meu braço. Julia acordou, e dessa vez menos agressiva, ainda mais aceitando ir para a psicóloga. Eu não podia estar mais feliz por saber que ela iria ficar boa logo, logo. Não demorou muito para a enfermeira acabar e eu ir para o hospital, visitar minha princesa.
Chegando no hospital, na sala de espera já estava (Seu nome). Nossos olhares se encontraram, ela abraçou os próprios braços, sem querer olhar na minha cara, desviando a atenção para a recepcionista. Na semana passada, (Seu nome) me xingou tudo quanto é nome pela Julia está na situação que estava, até partiu para cima de mim com socos e tapas, o pior é que eu estava me sentindo tão culpado que só estava na defensiva, eu não rebati seus xingamentos nem tentei argumentar nada. Não me importei com os machucados doloridos, na hora o que mais me machucou foi ser tão cego e não prestar mais atenção na minha filha, ou nenhum deles. Fico aliviado que ela esteja bem, porque não tem nada mais importante que a saúde e bem estar dos meus filho, eles vêm antes de qualquer briguinha boba entre (Seu nome) e eu.
Falando nela, a mulher mais brava do mundo se aproximou de mim.
Você: Pela Julia, poderiamos fingir que estamos bem? (Ela não foi irônica ou arrogante, parecia ser sincera. Eu sorri pequeno balançando a cabeça) Ótimo. Ela mudou de quarto, temos permissão para entrar. (Ela me entregou um adeviso com o nome "visitante", colei no peito da camisa e seguimos sem dizer uma palavra ao outro. Entramos no quarto, onde Julia já estava comendo algum tipo de sopa. Ela abriu um sorriso assim que nos viu. Meus olhos se encheram de luz, ela parece bem melhor que nos dias anteriores, quando só estava apagada)
Julia: Muito bom ver vocês. (Esticou os braços. E antes que a (Seu nome) a abraçasse, eu me pus na frente e a abracei) Oi pai. Sinto muito ter te machucado. Eu sei o que está acontecendo. Me desculpa. (Disse ainda nos meu braços. Eu não a respondi, apenas aproveitei mais do seu abraço) ah... Pai? Acho que quero abraçar minha mãe também. (Cortei o abraço rindo. Olhei para (Seu nome), ela também estava sorrindo, pela primeira vez em dias, a vejo sorri perto de mim)
Você: Ele estava muito aflito lá fora esses dias, eu também, meu amor. (Ela abraça Julia) Minha bebê, espero que fique boa logo.
(Seu nome) estava tão dócil, que eu até desconfiava. Mas durante a visita, ficamos apenas dando atenção para Julia. Foram quinze minutos depois, até Drew chegar com Christopher e seus balões. Imagino que (Seu nome) tenha avisado. Julia deu gargalhadas da (Seu nome) reclamando daquele monte de balões, e por mais rabugenta que (Seu nome) estava sendo sobre os balões gigantescos, estavámos felizes, ao menos era o que eu acreditava.
Depois que o horário de visitas acabou, fomos embora. Na manhã seguinte eu já não vou poder mais ver Julia, nem os outros. Somente Christopher e Drew por serem maiores de idade.
Quando cheguei em casa, Lana já me encheu de perguntas, de como Julia está, como vai ficar, se vai voltar pra casa. Eu só dizia que vai ficar tudo bem logo em breve. Eu tentei amenizar as coisas, mas Lana não era boba nem nada e sabia, ou tinha idéia, de que tinha algo mais serio acontecendo. De qualquer forma, desistiu de insistir. Jolie, diferente dos gêmeos precupados, nem se prontificou sobre Julia. Cada vez mais fria feito pedra. E eu cada mais preocupado com esses comportamentos dela.
Tive que ligar para o meu advogado e procurar uma brecha, ao menos permissão de vê-los durante uma vez na semana. Fora que eu ainda sou o empresário deles. Isso poderia servir como um tipo de brecha.
Eu já não sei mais o que fazer. Nem imagino como (Seu nome) está, se a guarda está com meus pais, então (Seu nome) também não vai poder vê-los. Ao menos é o que eu penso.

Continua...

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Sim gente, eu voltei, mas calma okay? Primeiro que é possível que tenham MUITÍSSIMO furo de roteiro, porque eu não vou me lembrar de exatamente tudo. Só preciso que tenham paciência e que, por favor, me ajudem a lembrar de muitas coisas para eu dar o fechamento dessa história.
Me perdoe pela demora(e que demora) não sei quando eu irei voltar a postar novamente, sei que está pequeno, mas vou me esforçar para postar todas as sextas feiras.
Espero que tenham gostado (mesmo sendo pequeno) e espero que me desculpem por qualquer erro de português ou de furo de roteiro. Muito obrigada pelos comentários do capítulo anterior.

domingo, 25 de novembro de 2018

Imagine Belieber *cap 149 *Bunches golden of the revenge

Alguém está abrindo a torneira nos seus olhos
Você está derramando na frente de todo mundo
Seu coração é grande demais pro seu corpo, é por isso que você não cabe dentro dele
Você está derramando na frente de todo mundo
Cry Baby - Melanie Martínez



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JUSTIN BIEBER POV'S ON

Selena: Então Julia quer um show no Brasil? (Ela diz prendendo seus cabelos)
Justin: Não vou deixá-lá ir ao Brasil. (Visto a camisa)
Selena: Por que não? (Ela virou para mim, eu engoli a saliva a olhando) Não é por causa da (Seu nome), é? (Bufei revirando os olhos)
Justin: Claro que não! Que idiotice!
Selena: Então?
Justin: No Brasil as mulheres são... Você sabe.
Selena: Sexy?
Justin: Sim, isso mesmo. (Ela cruzou os braços me olhando nos olhos)
Selena: O que isso tem em ligação com o show da Julia?
Justin: Ela está em um momento delicado, se ela for ao Brasil e ver as mulheres de corpo bonito, vai entrar em depressão.
Selena: Você é um péssimo mentiroso. (Ela riu negando com a cabeça e abriu os braços) Justin, você precisa voltar a falar com a (Seu nome), isso está afetando a sua família, a Julia. Ela vai se voltar contra você. Seja mais inteligente, volte a falar com ela e assim vai mostrar que foi maduro o bastante para aceitar a separação. (Ela se aproxima) Se você fizer isso, eu estarei aqui para te ajudar a superar isso. (Ela me deu um selinho. Suspirei fechando os olhos por alguns segundos, depois voltei a lhe beijar)
Justin: Vou pensar. (Ela sorriu abertamente) Isso não foi um sim.
Selena: Um talvez é um caminho para um sim. (Ela pega sua bolsa. A olhei soltando um suspiro)
Justin: Quando vamos assumir?
Selena: Quando você parar de agir como um adolescente com essa sua birra com (Seu nome), eu odeio quando você mente para mim, mas odeio mais ainda quando você mente para você mesmo.
Justin: Eu vou me resolver com a (Seu nome).
Selena: Espero mesmo que faça. Porque eu não quero assumir tudo e enfrentar meus filhos por nada. Principalmente Shawn. (Ela me  deu mais um beijo, segurou meu rosto com as duas mãos e olhou nos meus olhos) Eu espero que não esteja me usando para causar algum impacto nela. (Ela saiu. Me deixando ali com a consciência pesada. Na verdade eu nem deveria está com a consciência pesada, ou se estou, ela está falando a verdade, certo? Eu realmente não sei mais o que é verdade ou mentira, já que estou tentando enganar a mim mesmo. A porta que a pouco tempo foi fechada é aberta e Drew entra com seu celular)
Justin: O que quer? Já disse que vou falar sobre sua turnê outro dia.
Drew: Eu não estou aqui pra isso. (Ele sentou na cadeira) Eu vou pra casa daqui a pouco. Só quero falar que enquanto você e Selena... (Ele fez cara de nojo) Julia teve um desmaio. (Eu arregalei os olhos) 
Justin: O que?! E não me chamou? Levou ela ao médico?
Drew: Não te chamei porque estava ocupado, não queria te estressar com a péssima saúde da sua filha. (Ele balança de um lado para o outro na cadeira me olhando) Ela não precisou ir para o médico. Era só usar aquele cheiro forte,  Lembra? O médico mesmo alertou que isso podia acontecer. (Ele estava falando de um jeito estranho, parecia não ser apenas aquilo) O que? Por que está me olhando assim?
Justin: Não é só sobre a Julia, é?
Drew: Não, não é. Mas logo logo você vai saber do que se trata. (Drew levantou da cadeira) Só quero que saiba que nenhum dos seus filhos tem culpa dessa briga sua com a mamãe. Por favor, se entendam ou inicie suas guerras longe de nós. (Ele me deu seu celular e saiu. Eu não entendi o que ele quis dizer. Olhei para seu celular, vendo um video pronto para o play. Não podia ser a (Seu nome), ela me mandou algumas mensagens atrás dizendo para que eu a atendesse, como sempre esses meses, mas também afirmou que não tinha o que falar para os paparazzis curiosos, nem mesmo sobre a vida dela com a situação que estamos, mas o vídeo parece uma entrevista, por que ele quer que eu veja aquilo? Eu não entendo, eu simplesmente já estava no terceiro minuto e só era (Seu nome) elogiando o elenco do último filme que Christopher participou. Agora ela tocou no meu nome, agora ela fala sobre eu não falar com ela, agora ela fala palavrões, agora fala sobre minha mentalidade, fala, fala, fala, fala! Agora ela não fala mais pois eu joguei o celular no chão)
Justin: FILHA DA PUTA! (Chutei a mesa de vidro fumê, fazendo ela cair no chão. Comecei a quebrar tudo que via pela frente. Eu sentia meu sangue ferver, sentia a vergonha dela ter me exposto usando aquelas palavras) Eu vou acabar com você! Aos poucos! Aos poucos!

•Dois dias Depois•

(Seu Nome) (Sobrenome) POV'S On

«NEW YORK - U.S.A»12:03PM

Justin se superou, ele não respondeu em entrevista, nem por cartas, nem por ligação muito menos pelos filhos. Pelo contrário, as crianças não falam dele nem da Selena está ou não com ele, nem Drew ou Julia ou Christopher, silêncio total. As vezes eu me pergunto se ele realmente viu ou não, porque estava muito quieto.

Você: Kelly, olha a campainha! Vai atender acho que deve ser os gêmeos. (Ela deixou a tigela de salgados na mesa. Jolie e Julia estão aqui, falta apenas os gêmeos, que estão vindo diretamente do Canadá, Drew acredita que Jeremy não vai aguentar, e isso é lamentável. Mas até agora somente ele sabe disso) São meus príncipe e princesa? (Perguntei pondo a jarra de suco ao lado da tigela, quando fui surpreendida por alguém cobrindo meus olhos) Oh Deus! Quem é? É um assalto? (Levantei as mãos. A pessoa riu e eu logo deduzi ser um Homem) Juro que não sei quem é. (A pessoa sussurra em meu ouvido "se souber, ganha um presente") Tyler?
Tyler: Ah! (Eu me virei vendo aquele sorriso)
Você: Meu Deus! Você aqui! (Digo surpresa. Olhei ao seu lado vendo Kelly e ele com um buquê de rosas vermelhas, ele me entrega) Que linda, obrigada. Vou pôr em um vaso e deixar na sala. (Digo deixando as flores na mesa. O abracei sem jeito) Desculpa eu estou horrível, é que eu realmente não esperava.
Tyler: Você está impecável! Eu que vim sem avisar, isso é muito falta de educação. (Ele riu. Ah! Que droga de sorriso lindo) Mas não sou educado, então. (Ele deu de ombros pondo as mãos no bolso)
Você: Eu adorei você ter vindo. Então? O que passa?
Tyler: Você me beijou e eu estou aqui para te pedir em casamento. (Eu esbugalhei os olhos assustada. Ficamos alguns segundos em silêncio, ele estava sério, como se estivesse esperando uma resposta mesmo)
Você: É... Tyler...
Tyler: Relaxa (seu nome)!  (Ele riu) Meu Deus! (Ele gargalhou. Eu senti um alívio enorme por ter sido brincadeira)
Você: Que brincadeira! Garoto! (O dei um tapa em seu ombro e ri junto a ele)
Tyler: Garoto? Eu tenho 35 anos.
Você: Sim. (Ele pegou um pouco do salgado) Para com isso! São para meus filhos.
Tyler: Tem muito para trinta crianças.
Você: Exagerado. (Então eu me peguei sem assunto, sem saber o que dizer. Jolie entrou na cozinha com Julia, e ambas olham para Tyler como se ele fosse um extraterrestre) Ah! Tyler, essa é Jolie e Julia, são as duas das três princesas que eu tenho.
Tyler: Uau! (Ele se aproximou da Jolie) Que gatinha. Você é modelo? Não! Você é... PopStar! Deixe me ver... Hummm você deve ser modelo e PopStar!
Jolie: Eu sou modelo. (Ela diz o encarando feio)
Tyler: Claro! Claro. Como a sua mãe, eu presumo.
Jolie: Não, como Jolie Bieber. (Ela cruza os braços. Tyler pôs a mão no coração e fez careta de dor) 
Tyler: Au! Essa doeu. É, ela te odeia. (Ele me olhou e eu revirei os olhos) Enfim! Então quer dizer que eu não posso mesmo ficar mais aqui, já que levei facadas hoje.
Julia: Você pode... Sei lá, ficar até a hora do jantar, se quiser. (Julia sorriu minimamente)
Tyler: Eu pretendia ficar mais, para dar uma olhada em Jolie e propor fotos para, quem sabe, sair na capa de revista. Mas infelizmente fui expulso. (Ele deu alguns passos ameaçando sair, mas Jolie logo gritou)
Jolie: Espera! Capa de revista?
Tyler: Sim, sua mãe havia me ligado. (Ele tira o celular do bolso fingindo olhar alguma coisa) Mas acho que ela se enganou.
Jolie: Não se enganou não! E-eu vou passar um pó no rosto e você pode tirar algumas fotos. (Ele sorriu para ela)
Tyler: Posso mesmo? (Jolie balanceia a cabeça sorridente. O primeiro sorriso sincero desde muito tempo comigo. Eu a mostrei o polegar como se dissesse "deu certo!", ela sorriu de volta e saiu correndo)
Você: Uau! Tyler! (Soquei seu braço)
Tyler: Você precisa agradecer mais com palavras e menos com socos. (Eu acariciei seu braço)
Julia: É, foi incrível. Jolie não sorri assim já faz um bom tempo.
Tyler: Ah, que bom que a fiz sorrir. Tenho uma filha da idade dela, eu e a mãe dela não nos damos bem e... Já me ocorreu de ouvir ela me perguntar se eu havia abandonado a mãe dela para ficar com outra.
Você: E fez?
Julia: Filha?
Tyler: Não. Eu me separei porque não tinha mais um clima entre ela e eu. E sim, filha. (Deu de ombros. Julia sorriu sem graça. Não entendi de imediato, mas logo deduzi seu olhar em Tyler)
Julia: Vai ficar para o jantar?
Tyler: Não! Eu preciso ir e não quero atrapalhar.
Julia: Não vai atrapalhar. Fique aqui. Disse a Jolie que iria tirar algumas fotos, tenho câmeras lá dentro. (Tyler sorriu para Julia)
Tyler: Se não for incomodar. (Eu neguei com a cabeça)
Você: Não, não vai incomodar. Mas me dá um minuto, preciso falar com Julia.
Tyler: É sobre eu ficar ou não? Se quiser eu posso ir sem problema...
Você: Não! Claro que não, você fica aqui. Kelly, sirva água, suco, vinho, qualquer coisa que Tyler queira. Eu volto logo. (Sai puxando Julia pelo pulso. Ela continua olhando para ele, com cara de quem estava encantada)

Julia: Mãe, de onde você o conhece? (Só por ela ter me perguntado aquilo já sabia que ela não tinha visto o programa, e me fez me perguntar se Justin também não tinha visto. Será?) Ele é um gato, além disso é super fofo e meigo.
Você: Julia, ele tem 35 anos, seu pai pode nem imaginar você com esse homem.
Julia: Meu pai está muito bonzinho comigo por causa da doença. Ai mãe, acha que ele vai gostar de mim assim?
Você: Você não está gorda, está com mais bunda, coxas e seios, deu uma aumentada, mas isso no Brasil é ser gostosa. Digamos que você está gostosa. (Ela sorriu dando uma voltinha)
Julia: Já quero ir para o Brasil! (Ela bateu palmas)
Você: Você fará um show lá seu pai querendo ou não. (Disse firme. Sim, ela havia dito sobre Justin não deixá-lá ir ao Brasil) Mas estamos falando de Tyler, pega leve, ele é mais velho que você, se não estiver interessado por você é por sua idade e não por sua aparência. Tyler não é esse tipo de homem, eu o conheço a poucos dias, mas já sei quem ele é. (Ela estreita os  olhos)
Julia: Não está afim do Tyler, está?
Você: Claro que não, garota! No momento eu estou em conflito com seu pai. Eu estou morrendo de medo dele agora, anda muito quieto.
Julia: Como sempre ué. (Balanceio a cabeça)
Você: É... Sim, claro. (Olhei para os lados)
Julia: Mãe? Você não aprontou com o papai não, né? (Ela me olha desconfiada. Sorri forçada e Julia bufou) Que droga mãe! O que você fez?
Tyler: Então meninas, ninguém vai atender a porta? (Tyler entrou na conversa. Lancei um olhar para Julia, como um "depois te conto". Kelly estava na cozinha, fazendo alguns cookies, percebi só pelo cheiro da massa sendo preparada. Fui até a porta e a campainha não parava. Abro a porta sorridente e vejo Jaxon, o que achei estranho, mas não fiquei surpresa)

Você: Jaxon? (Vejo Jackson e Avalanna com roupas de quem estava jogando beisebol. Ambos também estavam de chapéu) Olha só, faz um tempinho que não te vejo. (Ele sorriu) Como vai a Nine?
Jaxon: Vai bem. Justin pediu para que eu a deixasse ir à um show de Julia. Não sei ainda se deixo, ela é muito pequena. Sabe?
Julia: Meus shows não tem pessoas peladas! (Julia passou se queixando. Eu tive que rir de seu protesto)
Jaxon: Só acho que "experimenta minha doce cereja" não seja adequado para uma criança.
Avalanna: Qual o problema de gostar de cerejas?
Jaxon: Nenhum, só que a cereja de Julia... (Ele se interrompe) Olha, aqui estão seus moleques. Preciso ir.
Você: OK, pode ir, obrigada por trazer meus bebês. (Tirei o chapéu de Lana)
Jaxon: Não há de quê. Qualquer dia aparece lá, Janine quer passar um tempo com Jolie e Lana. Coisa de meninas.
Você: Ah sim! (Tirei o chapéu de Jackson, pronta para afundar meus dedos em seus cachos. Mas fui surpreendida por nenhum cachinho estar ali) Aaah!!! (Eu berrei ficando de joelhos. Passei as mãos no cabelo curto do meu pequeno) Jackson?! Cadê... Jaxon! O que é isso?!!! (Jaxon assustado deu ombros)
Jaxon: Eu já o peguei assim. (Ele levanta as mãos)
Você: Foi Justin! Foi ele! Filho da puta! Eu vou matar aquele desgraçado! (Senti vontade de chorar, mas de chorar de raiva e ódio) Ele usou nosso filho para me atingir, e usou de forma podre! Quem faz esse tipo de coisa?
Jaxon: Calma (Seu nome), é só cabelo, vai crescer logo. (Eu mal podia olhar para Jackson) 
Você: Ele sabe como eu gostava dos cachinhos do Jack, ele sabia!
Jaxon: Fica calma. Não vou embora sem saber que você ficará bem. Está nervosa demais. (O fuzilei com o olhar. Eu estava tão furiosa que nem sabia quem atacar primeiro, mas à qualquer momento poderia mandar alguém a puta que pariu)
Você: Você vai sim! E vai agora! Vai levar meu recado. (Fiquei de pé cara a cara com Jaxon) Diga a Justin que vou pedir a guarda dos meus filhos definitivamente, por ele ter feito o que fez, eu sei que irei ganhar. Digo mais, Justin vai o ver apenas por um dia e se eu permitir. Agora saia! Saber que você tem o sangue do Justin e o Sobrenome também já está me deixando com o sangue fervendo! (Jaxon bufou revirando os olhos)
Jaxon: Seus filhos também tem o Sobrenome e o sangue do Justin.
Você: Mas só por ter o meu, sinto que já compensa. (Puxei Jack e Lana para dentro e bati a porta. Eu não podia acreditar que Justin tinha feito o que fez, usando Jackson para me atingir de tal forma absurda. Ele passou dos limites)

Avalanna: Mamãe, o que quis dizer com o que acabou de falar?
Jackson: Acho que ela vai ficar com a gente para sempre, e não vamos mais ver o papai. (Lana fez bico, mas não demorou para dar um soco em Jack, que passou a mão no braço chorando. O peguei no braço impedindo que Lana o batesse mais, pois ela queria, o que me fez não entender nada)
Avalanna: Culpa sua! Você quem quis que o papai cortasse esse cabelo idiota! (Que droga! Aquilo muda tudo,  não foi Justin que cortou o cabelo de Jackson, foi Jackson que pediu para mudar. Como me esqueci daquilo? Eu havia ouvido ele falar aquilo já algumas vezes, "mamãe quero um corte igual dos meus coleguinhas". Claro que sempre disse não, e Justin deveria me avisar antes de fazer, mas aquilo me dói na consciência, pois o recado que mandei não fazia nenhum sentido, só iria irritar mais Justin. Agora o ajudei em um jeito dele se voltar contra mim com força)
Você: Jack, por que não me disse que foi você quem quis?
Avalanna: Bobão tem medo! Medroso! (Suspirei já esperando uma bomba que chegaria logo, logo.)

DREW POV'S ON

Drew: Vamos Daphne, levanta, Drake já está de pé. (E mais uma vez ela resolve não ir à casa da minha mãe. Minha havia ligado pedindo para levar Drace uma vez, ao menos, em sua casa, e eu não faço porque Drace odeia passar mais de uma hora no carro, odeia mais ainda esse país, ela não entende porque Viemos morar nos Estados Unidos, para ela estava tudo tranquilo no Canadá. E sim, de fato estava, mas em Nova Iorque tudo fica mais fácil, ainda mais agora que saímos das ferias para começar a trabalhar. Só não consigo explicar para Drace isso)
Drace: Por que tão cedo? (Ela diz coçando os olhinhos)
Grace: Drew? (Ela surgiu no quarto. Olhei para porta vendo Grace de vestido longo com uma grande fenda)
Drew: Onde você vai? (Ela pôs o brinco)
Grace: Tenho que me apresentar em uma agência agora. Escuta, Diana está aqui. (Bufei revirando os olhos. Diana ainda mora no Canadá, mas o marido imbecil dela está hospedado à três quadras daqui) Não consigo sair de casa te deixando sozinho com ela. (Levantei da cama indo até Grace, a dei um selinho) Vou só deixar ela ver Drake. Tenta fazer com que sua filha saia da cama, está difícil.
Grace: Difícil de levantar? Parece o pai dela. (Ela cruzou os braços)
Drew: O que quer dizer com isso? (Pergunto estranhando aquela comparação. Ela riu levando seus lábios em meu ouvido)
Grace: Digo levantar da cama e não levantar de outro jeito. Porque desse jeito você nunca decepciona. (Ao morder a ponta da minha orelha me subiu a vontade de ir pra cama com o ela e esquecer de geral) Daphne! Levanta! (Ela foi em direção a cama. Tive que me recompensar para ir no andar de baixo. E lá estava, sempre vestida para matar, eu odeio quando Diana quer aparecer e mostrar que está ali)

Drew: Olha só, Diana Beadles, o que devo a honra? (Digo descendo a escada. Fui até o sofá, Diana ficou de pé, a minha frente)
Diana: Onde está Drake?
Drew: No quarto dele. Onde está sua pequena? Nunca trouxe ela, ela é irmã de Drake, deveria trazer para ele brincar com ela. (Cruzei os braços) Ou James não deixa?
Diana: James é maravilhoso, tem sido um pai melhor ainda, só não trago minha princesinha porque essa foi minha condição dele me perdoar por tudo o que eu fiz com ele. Nunca deixa-lá perto de você. Mas Drake está livre para ver ela quando ele quiser. (Rir negando com a cabeça)
Drew: Sinto muito, mas ou ela vem até ele, ou marque em um parque. Porque eu não vou ser louco em deixar ele sozinho com você!
Diana: Terá Drew, um dia você terá. (Ela diz em um tom no qual me deixa desconfiado)
Drew: Está aprontando?
Diana: Estou correndo. (Olhei para escada vendo Drake, ele já estava pronto para voltar para o andar de cima) Drake?! (Quando Diana deu seu grito, ele congelou na hora sem saber se sobe ou se desce)
Drew: É a ordem Drake, sinto muito. (Ela virou me olhando)
Diana: Ora! Imbecil, não diga como se fosse um pesadelo dele está comigo.
Drake: Não precisa brigar, já estou indo.
Drew: Traga ele...
Diana: Em uma hora e sempre na companhia do segurança. Sei disso tudo. (Ela pega a bolsa, Drake já foi na frente saindo. Diana levou sua mão ao meu pau, ela o apertou, por isso não tinha nem como eu me mover, nem posso descrever a dor que estava sentindo) Só saudades do meu bebê. (Sussurrou em meu ouvido. Pus minha mão em cima da sua para tirar mas ela apertou mais, o que me fez soltar rapidamente. Diana me olhou nos olhos) Oh Drew... Você vai se arrepender por... (Diana foi afastada, o que foi um alívio)
Grace: Você que vai se arrepender se colocar essa sua mão podre no que é meu, sua vadia! (Grace estava com as mãos fincada nos cabelos escuros de Diana. Logo a soltou. Diana sorriu irônica passando a mão em seus cabelos, ela pôs o óculos e jogou um beijo no ar saindo finalmente)
Drew: Olha eu juro...
Grace: Eu sei. (Ela me deu um selinho) Daphne está pronta. Dê algo para ela comer, preciso ir.
Drew: Vai demorar?
Grace: Não. Prometo está antes do anoitecer. (Balanceio a cabeça. A dei um beijo me despedindo, então ela se foi. Dei o café da manhã de Drace depois fui escovar seus dentes. Eu odeio ter essa mania de escovar os dentes depois de cada refeição, isso é bem o lado brasileiro da minha mãe. Calcei os pés de Drace e olhei no relógio, liguei para o meu segurança e ele confirmou que estava tudo bem. Não confio em Diana. Ouvi a campainha tocar e logo a voz do meu pai. Fui até a porta vendo meu pai entrar)
Drew: Pai?
Justin: Não! Sou um zumbir vestido de Justin Bieber!
Drew: Mascara bizarra, é halloween? (Ele revirou os olhos)
Justin: Se você fosse escolher entre sua mãe e eu, quem você ficaria. (O dei as costas)
Drew: Deixei Drace sozinha lá em cima e... (Ele me pegou pela gola da camisa, me puxando para perto dele. Vejo sua expressão de serio. Não podia está fazendo aquela pergunta patética, quantos anos ele acha que eu tenho? Cinco?) Ah! Pai! Porra, por que tem que me meter nisso?
Justin: Sua mãe me mandou um recado ontem através de Jaxon, disse que iria entrar na justiça pela guarda definitiva dos meus filhos!
Drew: Serio? (Cruzei os braços entediado, ela não podia está falando sério, minha mãe sempre fala as coisas da boca pra fora quando está com raiva)
Justin: Drew, você já é de maior legalmente até para caso seja preso, eu não teria mais que assumir como responsabilidade, já que tem 23 anos. Mas se fosse para escolher, quem você iria escolher?
Drew: Você pai, eu iria te escolher. (Claro que aquilo era um besteira, não iria escolher meu pai, mas para ele parar de encher minha cabeça eu disse qualquer coisa) Está feliz?
Justin: Acha que as crianças vão com você?
Drew: Eu não sei. Pergunta a eles. (Meu pai balançou a cabeça concordando ou não)
Justin: Já falei com meu advogado. (Ouvimos passos e já era Drace)
Drace: Vovô! (Ela correu até meu pai, e logo foi jogada pra cima. Ele deu um beijo na bochecha) Vou dormir na sua casa de novo?
Drew: Não. Você vai pra casa da vovó, lembra? (Ela fez cara de quem lembrou)
Drace: É verdade!
Justin: Mas se pudesse escolher, com quem você ficaria? (Bati em meu rosto farto daquela briga do meu pai com minha mãe)
Drace: A vovó! (Ele a pôs no chão)
Justin: Educa melhor sua filha, Drew! (Eu rir. Juro que não segurei)
Drew: Isso não se trata de educação. (Ele estava de verdade decepcionado pela resposta de Drace. Olhei meu relógio e já se passaram uma hora e meia desde que Drake saiu) Que droga. Diana está demorando.
Justin: Diana é?
Drew: Sim, infelizmente não posso ter Drake somente para mim, Diana tem que visitar ele algumas vezes na semana. Ou um dia inteiro, isso seria 24 horas, ou quatro vez de uma hora. Eu pude escolher,  então menos mal. (Digitei uma mensagem para meu segurança, e ele logo respondeu "já estamos a caminho". Me joguei no sofá frustrado pela demora)
Justin: Eu estou planejando algo para (Seu nome). (Eu o olhei) Você não imagina como eu quero esmagar o coração da sua mãe, Drew. Não só pelo "não" que levei, mas por tudo o que ela me fez passar, por não respeitar meu tempo.
Drew: Pai, acima de tudo lembre que ela é mulher. Você mais que ninguém sabe que mulheres são loucas quando provocadas. Como abelhas.
Justin: Abelhas? Sua mãe é bem pior que abelhas. Ela é brasileira. (Ele cruzou os braços. Apesar de ter dito aquilo, sua expressão mostra que ele realmente não vai mudar sua ideia, seja lá o que ele esteja planejando)
Drew: Espero que não se arrependa depois. (E então a porta foi aberta. Drake foi o primeiro a entrar, depois Diana) Não precisa entrar Diana, já pode ir. Estamos de saída.
Diana: Blá blá blá. (Ela me ignora sentando no sofá) Olá Justin querido. Como anda seu casamento? Oh! É! Não tem mais um casamento. Sua mulher te deixou, e te deu um "não". Mas saiba que eu conheço alguém perfeita para você. (Ela tira o sapato pondo em seguida seus pés em meu sofá) Lindíssima.
Drew: Você realmente é nojenta.
Diana: Juro que não sou eu. Apesar de ser linda. É uma amiga minha. Se estiver afim te passo o numero dela. (Meu pai iria falar algo mas desistiu)
Justin: Eu estou indo. (Ele saiu sem deixar que mais ninguém falasse com ele. Aquilo que Diana disse só o deixou mais puto com minha mãe)
Drace: Papai, vamos pra casa da vovó ou não?
Diana: Podem ir, eu cuido da casa. (Bufei pegando seu par de sapato, pus no colo dela e depois tirei a chave do carro da gaveta do centro da sala) Você é tão medroso, Drew. Tem medo que eu apronte.
Drew: Primeiro as damas. (Apontei para a porta, ela riu)
Diana: Então você deveria ir primeiro, princesa. (Aquela brincadeira dela já estava me dando nos  nervos. Nada faz com que Diana leve a serio)
Drew: Diana, por favor...
Drake: Mãe. (Olhamos para ele ao mesmo tempo, ate mesmo Drace o olhou, mas acredito que só porque Diana e eu olhamos surpresos) Por favor, vai embora. (Ela sorriu indo até ele e começou a enchê-lo de beijos) Mãe, para!
Diana: Que lindo! Eu te amo! Te amo muito, de verdade. Estou feliz que tenha me chamado de mãe, e quero ouvir mais e mais! (Pela voz ela parecia esta emocionada. Não acredito, quer dizer... Eu meio que acredito e não acredito aos mesmo tempo, afinal, se trata da Diana, seu coração é um gelo ou obsessivo) Eu vou, mas eu volto está bem?
Drake: Certo. (Ele balanceia a cabeça. Ela pegou seu sapato que estava jogado no chão -ela mesma havia derrubado para abraçar Drake-. Diana deu uma ultima olhada em Drake e depois saiu) Então? Vamos? (Eu ainda não sabia o que dizer, estava espantado, ou assustado, pois Drake pode me trocar pela Diana. O que meu pai tinha dito não era mentira, eu estou passando tão pouco tempo com Drake que até as 4 horas semanais dele com Diana estão sendo melhores que os dias comigo. Assim ela vai conseguir a guarda dele) Pai? Vamos ou não? (Saio finalmente dos meus pensamentos. Peguei Drace e fui seguindo Drake que foi na frente.)


 JULIA BIEBER POV'S ON

Nash: Então não vou te dizer a resposta até você me diga o que aprendeu.
Julia: Eu não sei qual a resposta! (Ele revirou os olhos bufando e então levantou da cama com o livro na mão)
Nash: Pra quê? Hein? Por que quer aprender sobre o Brasil se seu pai não quer que você faça show lá. (Dei de ombros. A verdade é que eu iria de qualquer forma, meu pai querendo ou não. Nem que eu faça um show de graça) Você vai fazer não é? (Mordi meu lábio inferior o olhando) Ah não Julia! Você conhece seu pai, ele vai te matar, e vai me matar porque agora sou cúmplice seu! Estamos fodidos. Saiba disso.
Julia: Você é tão medroso. (Fui em sua direção pegando o livro. Olhei algumas fotos, antigas, de 2010 ou 2015, não sei, acabei vendo uma foto de colegiais e lá estava minha mãe, ou uma adolescente da idade dela) Olha! É minha mãe. (Ele pegou o livro sentando na cama. Sentei em seu colo vendo ele arfa pondo as mãos na cama, eu havia tirado o livro de suas maos) "Adolescentes do último ano do ensino fundamental, em uma escola no Sul do Brasil" (Li abaixo da imagem) Olha, aqui diz "Os estudantes do nível médio estudam até o terceiro ano, nesse período aproveita-se para fazer uma grande prova chamada de enem para atingir uma nota alta e entrar em uma faculdade de graça ou pagando pouco. Geralmente, sem repetir de ano, se termina o colegial aos 17 anos, alguns até mesmo em seus 16 anos". Uau! Que demais, terminar aos 16 e já pensar em uma faculdade. (Passei a folha) "Os estudantes brasileiros já começam logo cedo, aos 3 anos no que se diz 'jardim I' e aos 6 anos na primeira série do fundamental" (Nash passou suas mãos em volta da minha cintura) Minha mãe tinha um corpo lindo. (Digo voltando a ver minha mãe na imagem da folha anterior)
Nash: Ela ainda tem.
Julia: É verdade. Eu deveria ser assim. (Virei a folha para que ele pudesse ver melhor. Nash apóia seu queixo em meu ombro)
Nash: Você é quase assim.
Julia: Sou quase, mas não sou assim. Na verdade, estou longe de ser.
Nash: Você é linda July. (Eu virei meu rosto ficando pouco centímetros de seu rosto) Você não ver, é uma pena. Você não ver o quão linda você é. (Ele sussurrou. Trazendo sua testa a minha) Você sabe que eu sou louco por você, não sabe?
Julia: Você é um fofo. (O dei um beijo em sua bochecha e sai de seu colo. Ele bufou se jogando na cama) O que acha de assistir um filme?
Nash: Não. Vamos sair, seria legal. E acho que você está precisando também. (Neguei com a cabeça não estava afim de sair para um shopping ou algo do tipo, os paparazzis iria tirar fotos minhas, e eu estou imensa de gorda) Julia, qual é? Eu acabei de levar um fora seu, preciso sair para esquecer. (Cruzei os braços rindo) Por favor, vamos dar uma saidinha, preciso te mostrar uma coisa. (Ouvi barulho de carro e fui correndo até a janela) Quem é?
Julia: Meu pai com Jolie. Acho que ela não quis ficar na casa da mamãe. (Falei olhando para baixo)
Nash: Ela ainda está zangada com sua mãe? (Ele apareceu do meu lado)
Julia: Mais ou menos. Minha mãe conheceu um cara gostoso bem simpático, Jolie gostou dele e ele está aproximando minha mãe dela.
Nash: Gostoso? (O olhei) Você disse gostoso.
Julia: Disse? Quis dizer legal. (Ele cruzou os braços) Vamos sair. Não era o você queria?
Nash: Sim.
Julia: Vou me vestir. E  então a gente cai fora. (Ele sentou na cama. Me dirigi para o meu closet, Fechei a porta vendo minhas roupas penduradas. Escolhi um vestido que havia comprado à um tempo e não o usei ainda. Soltinho, branco com azul em seus detalhes. Tirei minha roupa ficando de calcinha e sutiã tomara que caia, tentei vestir o vestido por cima mas não deu certo, então tentei por baixo e ele não passou das minhas coxas. O joguei no chão irritada e escolhi outra roupa, um legue roxo e uma blusa preta de seda, o legue estava tão apertado que eu mal podia sentir o sangue passar. A blusa não ficou como eu gostaria que ficasse, então mais um look no chão. Fui até o espelho grande e ali estava, gorda, enorme, imensa. Voltei para os cabides e fui escolhendo mais roupas)
Nash: Julia?! Vai demorar?! (Ele gritou do quarto. Eu não o respondi, estou em conflito comigo mesma. Nada servia mais, mas que droga) Julia?! (Mais uma vez ele me chama. As roupas não servem, o mundo inteiro deve saber que nada cabe em mim,  eu preciso me livrar disso) Julia? Está tudo bem?! (Ele grita preocupado. Nash fuma, fumante de cigarros aromatizantes. Fui até a porta, pus somente a mão pra fora)
Julia: Tem isqueiro? 
Nash: Tenho. Vai tacar fogo em quê?
Julia: Me dá logo! (Ele pôs em minha mão, então eu tranquei a porta) Droga! (Gritei irritada)
Nash: Tem algo de errado? (Ele pergunta no outro lado da porta. Eu não o respondi e fui direto para o espelho, estou tão gorda, nada me serve mais. Nada) Caramba, você tem cinco minutos para ficar pronta ou... (Eu o interrompi dando um chute no espelho, ele se espatifou, meu pé ardeu, eu sabia que havia feito algum ferimento ali, mas não me importo) O que foi isso?! (Ele tentou abrir a porta usando a maçaneta varias vezes. Olhei para minhas roupas e então joguei tudo no chão, Nash me chamando e batendo na porta, eu não o respondo. Isso o deixava mais louco. Depois de varias peças no chão eu joguei o isqueiro acesso, e o fogo se fez, uma fogueira enorme, em segundos tomou o closet quase todo) MEU DEUS! JUSTIN! JUSTIN! (Sua voz foi se desfazendo. Continuei jogando roupas na fogueira mas a fumaça me impedia de continuar, eu cai no chão quase sem ar. Ouvia o fogo, mas não conseguia ver por causa da fumaça, a porta foi quebrada e alguém me pegou no braço. Senti minha cama macia, abri os olhos por alguns flashes vendo meu pai) 

Justin: Fica acordada, Julia. Já chamei os bombeiros. (Fechei os olhos. Senti seus leves tapas no meu rosto) Não! Não! Não! Não! Hey! Princesa, fica acordada. Não dorme. (Ele me trouxe para seu colo) Papai ta aqui, está tudo bem, July. (Senti seus lábios em minha testa. Ele falou mais alguma coisa, mas não deu pra entender) Julia, eu amo você, vai ficar tudo bem. É show no Brasil que você quer? Vamos falar sobre isso, não dorme.
Julia: Pai... (O chamei. Ele me olha com atenção)
Justin: Julia? (E então tudo escureceu.)

Continua...